segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pesando a Consciência

Depois de uma noite bem mal dormida, à tarde precisava tirar uma soneca pra me reerguer. O João não dormiu a manhã toda, não sei o que houve. Lá pelo meio dia, ele foi dormir. Almocei, e fui correndo pra minha cama tentar descansar. E não é que ele acordou na mesma hora! Viu como sou sem sorte? Fiquei de cara. Peguei o João e trouxe pro meu quarto para ver se ele dormia comigo, e nada, ele deve estar passando por algum impulso de desenvolvimento como falam os livros, nessa fase os bebês tendem a se alimentar mais e dormir menos.
Mas eu estava exausta, precisava dormir um pouco, aí pensei comigo ´´a Dona Maria, claro!, minha funcionária mega eficiente e que está acostumadíssima com o João, pois convive com ele desde a primeira semana de vida, vai me ajudar nessa.
Saí do meu quarto e levei o João pra sala com sua cadeirinha e disse ´´Dona Maria, o João tá num assanho só hoje, e eu tô muito cansada, vou deitar. Fica com ele até ele cansar e depois bota ele na caminha quando der sono``. Como hoje ele praticamente não havia dormido, sabia que era questão de minutos.
Voltei pro meu quarto, deitei na cama e apesar de estar louca pra dormir, ficava olhando na câmera pra ver se ele já tinha ido para a caminha dele. Só apaguei mesmo quando vi meu gordinho na tela da babá eletrônica.
Como não estava me sentindo confortável nessa situação (eu dormindo e o João acordado), pra falar a verdade, estava me sentindo péssima, acabei tendo um sonho terrível enquanto dormia. Sonhei que o Alexandre havia deixado o João cair de novo. Eu gritava tanto nesse sonho, era desesperador. Eu falava ´´Meu Deus, como é que vamos chegar no hospital e dizer que derrubamos o João de novo! Vão tirar a guarda dele da gente, chorei tanto nesse sonho que ao invés de descansar, acordei mais cansada ainda, com o choro real do João. Mas dessa vez dei um pulo da cama e fui buscar ele contentíssima em ver que era tudo um sonho. Graças a Deus meu filhinho estava bem, trouxe ele pra minha cama e dormimos mais um pouquinho junto.
Esse sonho maluco que me aconteceu foi só porque dormi me sentindo culpada de deixar ele acordado com a empregada enquanto eu dormia, ou tentava. Depois que se é mãe, trazemos uma responsabilidade gigantesca pra nós; e tem que ser assim mesmo, porque nossos pequenos precisam de muito cuidado, amor, carinho, atenção (hoje fiquei devendo para o João, um pouco mais de atenção, embora meu inconsciente estivesse com ele até debaixo do edredom.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Nossa Senhora da Bicicletinha

.......dai-me equilíbrio, paciência, fé.....menos força senão.....sim, porque mãe também é gente!! Quem nunca passou por um ataque de birra e comportamento maniático do filho que atire a primeira pedra ou guarde-a pois corre o sério risco do vizinho devolver no seu lindo telhado de vidro. Acabar com esses ataques é uma ambição admirável....assim como a paz mundial, o fim da miséria, ou ainda, avistar porcos voadores.

Às vezes penso que eu era uma ótima mãe antes de ter a Betina. Eu sabia tudo: criar rotina? barbada! amamentar? de letra! ataques de raiva do pequeno? abraço de urso! E por aí vai a minha total falta de compreensão do que seria ter um ser vivo exigente, manipulador e até mesmo chantagista dentro de casa.....e pasmem: eles aprendem tudo isso não tendo nenhuma experiência de vida e na total ignorância.....sim, não esqueçam que os pimpolhos são analfabetos!!

Quem nunca comemorou quando o filho finalmente dorme? quem nunca encompridou uma fugidinha que era pra ser rápida só pra se sentir um pouco mais livre....respirar mais aliviada? quem nunca quis sumir quando o bebê passa a noite resmungando?
Sei que passei por muitos momentos fáceis e difíceis e que muitos mais estão por vir....dúvidas eu tenho aos montes, os medos são inúmeros, a vontade de acertar é uma constante e mesmo assim digo de boca cheia que ser mãe é o melhor trabalho do mundo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Esquentar ou não o quarto do bebê?

por Cristiane Gomes da Luz
Qual mãe que nunca teve dúvida se deixaria o ar condicionado ligado à noite toda, naqueles dias mais frios, no quarto de um filho? Confesso que isso sempre foi um dilema pra mim, principalmente agora que tenho o segundo filho, necessariamente, preciso deixar a porta do quarto de ambos fechadas à noite. Isso porque, se deixamos as portas abertas, o choro de um pode acordar o outro, aí a confusão é geral.
No entanto, nos dias de frio rigoroso, ligo o ar condicionado no quarto do João, dou um sleep de 1 ou 2 horas no máximo pra não sufocar meu bebê. Um quarto fechado com o ar condicionado ligado a noite toda é terrível, a garganta da gente parece que vai colar de tão seca que fica. Mas tem mães que não pensam dessa forma, tenho uma amiga que deixava o filho dela no quarto fechado com ar condicionado a noite toda, fizesse frio ou calor. Quando ela me comentou isso fiquei preocupada e com pena do bebê dela. Mas, cada um age como acha melhor para o seu filho.

Quando só tínhamos a Duda, até comprei uma estufa dessas portáteis, fáceis de carregar pra colocar no quarto dela, pensando que seria melhor do que deixar o ar ligado. Engano meu, assim que fui usar o produto notei que o ar do ambiente ficava pesado, muito pior que um ar condicionado. Agora, ela só é usada para aquecer o banheiro, por poucos minutos.

Sábado passado, o programa Vida e saúde fez uma matéria sobre esse assunto. Na matéria eles também falam das estufas a óleo. Não tenho essa em casa, mas gostei de saber que ela é a opção que menos resseca o ar do ambiente. E a lareira que eu achava que era a menos prejudicial, é a pior, a que queima mais oxigênio; assim como o fogão à lenha. De qualquer forma, nunca mais usamos a lareira, depois que se tem 2 filhos, fazer fogo é a última coisa que se pensa, somente para gravar a matéria é que fizemos o fogo, o que não foi fácil, pois nesse dia fazia um calor de 30 graus, enquanto o fogo queimava o ar condicionado estava ligado em 17 graus. Notem que a Duda estava de bermuda e camiseta, seu traje típico. Já no final da gravação, a Flávia (repórter) me olha apavorada e diz ´´Cris, a Duda tá de bermuda e camiseta e nós estamos gravando uma matéria de inverno!!`` Conseguimos desdobrá-la e no final verão a Duda com uma roupa apropriada, uma calça e um moletom da Branca de Neve, claro!  



sábado, 21 de julho de 2012

Nos embalos de sábado em casa

Por Sabrina Nunes

Enquanto a música embala o sábado num pub ou balada da cidade, uma mãe embala seu filho ao som de resmungos e alguma choradeira. Bem vindas ao clube colegas!!
São quase onze horas de um sábado de inverno, um friozinho gostoso, noite interessante.....me deparo pensando que nesse horário há alguns anos atrás as únicas coisas que me preocupavam eram: será que ele vai?? será que essa roupa está boa?? aiai isso não me pertence mais!
Não que eu não adore minha atual situação, fiz essa escolha muito certa do que queria e posso dizer que a chegada da Betina foi o meu grande sonho realizado, foi um sonho da vida toda, ser mãe e ser mãe de menina. Mas que dá uma certa nostalgia boa lembrar, isso dá. E também perceber o amadurecimento pelo qual passamos, a transformação da vida, no que éramos e no que nos tornamos.

Sempre quando penso nisso costumo lembrar nas amigas que estão na mesma situação, embalando seus filhotes, é como uma espécie de conforto à distância. Decidir ser mãe é comprar uma passagem só de ida, é abrir mão de muitas noites de sono, de banhos demorados, de horas no computador e principalmente não se arrepender da sua escolha. Porque uma coisa é ter filhos e outra coisa é ser mãe.

Sigo muito feliz com meus sábados regados a muita pracinha, almoços no shopping, soninho à tarde e uma carinha linda, que se acha muito adulta ao fazer o convite para o cardápio de sábado à noite: "xushi" mamãe??




É uma fase, vai passar.

por Cristiane Gomes da Luz
Faz alguns dias que não escrevo, é que ando tão cansada por ter que acordar várias vezes à noite que no tempo que sobra, só penso em não fazer nada. Algumas vezes eu durmo, mas minha experiência em tentar dormir à tarde junto com o João quase nunca funcionou. Ele parece sentir quando eu encosto a cabeça no travesseiro, e acorda. Parei de tentar dormir junto, fico jogada no sofá, o que pelo menos ajuda a recarregar as energias, claro que nada se compara a horas de sono profundo e  ininterrupto.
A falta de sono dá um mau humor na pessoa, que a gente fala até besteiras quando escuta aquele choro na madrugada fria, mas logo que passa aquela sensação de que seu corpo parece que vai desfalecer de tão cansado, tudo volta ao normal e eu começo a pedir perdãocaso tenha falado alguma asneira do tipo ´´essa filharada só incomoda´´ ou a mais falada na calada da noite ´´poxa João, tu não tem pena da tua mãe?? Bah, recém tu mamou, o que tu quer agora?`` como se ele fosse me entender, pobrezinho.
Quando eu tô muuuuuito cansada, eu fico resmungando até o Alexandre ficar irritado e assumir o posto. Bandida eu, né? Minha tática para deixar o marido uma arara, ele odeia me ver resmungando, ele faz qualquer coisa pra eu parar.
Meu sonho de consumo, atualmente, seriam doze horas de sono sem pausas. Compraria aquelas fraldas geriátricas. E usaria para não precisar levantar nem para fazer xixi.  Coitado do meu marido, a esposa resmunguenta e de fraldas, uma cena muito triste, mas como estamos casados há doze anos, e definitivamente não somos uma família Doriana, a briga faz parte, mas uma parte bem pequena porque a parte boa é muito melhor do que a ruim; óbvio, senão não estaríamos juntos.
O mesmo vale para os filhos, a parte ruim, que pra mim é ter que acordar diversas vezes à noite, jamais irá superar um simples sorriso de qualquer um dos meus filhos. Além do que, ´´isso é uma fase e vai passar``, é sempre um conforto, um consolo para qualquer mãe-zumbi.

Será que agimos certo sempre?

por Sabrina Nunes

Sempre nas minhas tentativas de ensinar algo pra Betina e nas lidas diárias para educá-la tento imaginar quais respostas ela terá no futuro sobre as minhas decisões e intervenções com ela agora. Fico imaginando ela lembrando ou até citando minhas frases com as amigas, namorados e me questiono: serão boas ou más lembranças?? será que estou certa?? Existem coisas que me deixam mais em dúvida que outras, claro, até porque muitas são besteiras, pensamentos que só as mães compreendem mesmo.

Essa semana por exemplo, um frio congelante na nossa cidade e eu pensando: será que a Betina gostaria de ter uma mãe que ficasse em casa o dia todo? que pudesse pegá-la mais cedo na escolinha ou então nem levá-la em dias de chuva? ficaríamos assistindo DVD, comendo branquinho de colher, a casa aquecida, banho quentinho e pijama logo cedo para esperar o papai. Fico em casa com ela pela manhã, mas a tarde a escolinha não é uma opção, é compromisso.

Talvez eu pense assim porque minha mãe sempre trabalhou fora e eu ficava com minha avó, mas mesmo assim sentia a falta dela, o meu desejo era de ficar com ela. Lembro que uma vez, eu devia ter uns 5 anos, não sei porque motivo minha mãe não foi trabalhar e ficou em casa o dia todinho!! Nossa, como estava feliz, lembro que ela fez uma omelete e vimos juntas o "vale a pena ver de novo" lembro até o nome da novela....como isso me marcou. Cresci invejando minhas amigas que saíam da escola e tinham suas mães em casa. E quando falava isso pras minhas amigas elas respondiam: tá doida? feliz é tu que fica com a empregada, faz o que quer sem ninguém pra "encher".....é, difícil acertar!



Dormir com as galinhas

por Ana Emília Cardoso

Hoje a Aurora completa dois meses e nesse exato momento noto um padrão no sono dela: dorme sozinha no moisés, com chupeta e não gosta de sair à noite.

Ela ainda acorda trocentas vezes pra mamar. Tenho dado banho às 19, então ela dorme às 20 e então acorda meia-noite, 4h30, 7h30... mais ou menos isso. Aprendi nas últimas semanas a roubada que é querer sair pra jantar com ela: choro na certa.

A Anita também era assim, na verdade dormia até mais cedo, não passava das 19 jamais. Ou seja, jantar fora, nem pensar. Lembro de algumas vezes ter levado ela chochilando no carro, ela ter dormido o jantar todo e talvez só ter acordado no dia seguinte.

Enquanto eu estiver amamentando, isso significa que eu também não vou sair muito à noite. Só de vez em quando, pra sair um pouco da rotina. O curioso é que isso não me incomoda mais, sei que é um período curto e que não vai ser assim a vida toda.

Hoje em dia a Anita dorme mais tarde, na hora que a gente mandar. E de preferência (dela, não minha) começa a dormir na minha cama. É dureza, mesmo sendo um ser hiper magricelo, carregá-la dormindo para sua cama requer músculos. Desde que engravidei parei de fazer este transporte, mas meu marido - o atual encarregado - reclama bastante.

terça-feira, 10 de julho de 2012

O gorila do colégio

Por Caroline Bittencourt

Toda criança em idade escolar tem pelo menos um. O famoso, o onipresente, o personagem de todas as histórias, é ele: O GURI LÁ DO COLÉGIO (mas é tão mais legal chamar de gorila, vai dizer?).

Pois então, volta e meia escuto uma história do tipo “mãe, sabia que tem um guri lá no colégio que fala mal da mãe de todo mundo?” ou “sabia que um guri lá do colégio falou palavrão na frente da professora?”. Os gorilas são sempre tinhosos.

E quando o gorila é mais do que tinhoso? E quando é agressivo? E quando é agressivo com os nossos filhos? Defina: RAIVA.

Semana passada, o Lucca entrou no carro na saída da escola com uma cara horrível. Primeiro disse que era dor de cabeça, mas dei uma insistida e ele contou: “Tem um guri lá no colégio que todo dia pega meu estojo e leva pra mesa dele. Como eu sou mais inteligente e já sei que ele vai devolver logo, não faço nada. Mas hoje ele pegou o estojo e jogou na minha cabeça”.

Minha vontade foi dizer “quebra a cara do piá”, mas como sou mãe, pacífica e conciliadora, disse apenas “tu já conversou com ele, já pediu pra parar?”. Excessivamente pacífica, né? É.

E o relato do Lucca seguiu: “Já falei com ele. Ninguém mais agüenta ele, nem eu. Olha que eu não gosto de violência, mas senti tanta raiva que parecia que eu ia explodir”. Bom, a essas alturas EU já estava quase explodindo!

Mais tarde, em casa, seguimos conversando a respeito. Ele ainda muito irritado. E eu preocupada em como seria no dia seguinte. Aconselhei a conversar, se afastar e, se necessário, se defender, claro.

Por via das dúvidas, pensei em avisar no colégio, porque vá que o gorila aprontasse de novo e o Lucca reagisse? E se o gorila fosse na coordenação e tentasse passar por vítima? Pelo menos o colégio estaria ciente do que tinha acontecido antes...

No dia seguinte, às 13h15min, o Lucca me liga do colégio: “mãe, não precisa ligar pra cá, tá? Já conversamos e ele disse que não vai fazer de novo”. Será? Acabei não ligando, principalmente porque senti que ele poderia estar com medo de que a minha intervenção piorasse as coisas e ele acabasse ouvindo do gorila algo do tipo “foi chorar pra mamãezinha, é?”.

Minha única providência concreta foi ir com ele assistir a uma aula de jiu-jitsu. Na hora, ele pareceu empolgado, mas está refletindo há uma semana sobre se quer fazer ou não. Por mim, já estava matriculado! Não quero que ele saia brigando por aí, muito menos que vire um gorila! Mas de excessivamente pacífica nessa casa basta eu!

E os gorilas que se cuidem!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Coisas malucas que as mães fazem e pensam

por Ana Emília Cardoso

Por melhor cuidadora do próprio bebê que você seja (e eu sou ótema!), não tem jeito, nunca escapamos de errar feio. Sabe o que eu faço quando tenho uma ideia bem sem pé nem cabeça para melhorar algo na rotina com a baby? Ponho em prática. Às vezes, o resultado é terrível, confira a seguir algumas situações e não tente fazer em casa! Outras vezes, dá super certo. Mas, enfim, compartilho aqui os pensamentos e as manias que adquiri no último mês, em função da maternidade:

1) hidratação mal sucedida:
A Aurora nasceu com a pele meio feia, com umas brotoejas. Uma bela tarde de sol tive a infeliz ideia de passar óleo de amêndoa na carinha dela e botá-la no sol, para recuperar a pele. Tadinha, ficou cheia de bolhinhas. Ou seja, fritei ela.

2) corte de cabelo:
Isso eu não fiz, mas confesso que cogitei. Sabe aquela fase que os cabelos que vieram de fábrica começam a cair e os novos nascem pelo menos 10 tons mais claros na paleta da L'Oreal? A criança fica parecendo uma idosa que não retocou mais a raiz, com californianas invertidas! Pois bem, acho que um cortezinho nas pontas ía dar um toque de charme na Aurora. Mas, não tenho coragem. Conheço mães que cortam.

3) discovery kids:
Eu devo até ter escrito isso... mas - tchan-ran - I've changed my mind. Pensei em criar esta segunda longe da telinha, já que eu mesma raramente assisto à tv. Mas, ontem à tarde, estava com uma puta dor nas costas e precisava me alongar. E a Mrs. Piangers II, quando acordada, só quer ficar no colo. Pensei, matutei e liguei no 45. Adivinha só? Hipnotizada. Deixei uns 15 minutos e quando desliguei a babá eletrônica, ela deu uns berrinhos.

4) banho no balde:
É claro que eu pirei nos videozinhos de tummytub e washpod na gravidez. Impossível resistir à felicidade daqueles bebês no banho que remete ao útero. Na prática, é bem complexo. Eu tentei algumas vezes, mas abandonei a ideia. Talvez retome quando ela for maior (está com apenas um mês e 15 dias).

5) devaneios de consumo:
É fato que os bebês crescem rápido e não usam nem metade das roupinhas que a gente ganha e compra. Mas, POR QUE as coisas têm que parecer tão lindas e irresistíveis? Eu menti que estava curada do vício. Sim, esta semana eu voltei ao brechó e comprei mais umas 6 pecinhas de roupas. Pelo menos meu consumo é de baixo impacto, gastei só R$ 50,00 (calça piton CK, bodies importados e chapeuzinho de verão). Ela estava precisando, não tinha nada para o calor senegalês que fez essa semana.

6) brinque&troque:
Agora tem este serviço em Porto Alegre. Imagina que tentação. Ao invés de você entulhar a sua casa de brinquedo, pode alugar por mês os mais ultra blaster legais. To muito a fim, mas a Aurora ainda é muito pequena e además, vamos viajar este mês, então não vale a pena, né? Não, eu não vou carregar a casa toda no avião.

7)fotos de bebês:
Eu era contra, sempre fui. Odeio a Anne Guedes. Mas, de repente, a Gisa Sauer (add ela no Facebook pra conhecer seu trabalho) surgiu na minha vida e quis fotografar minha family. Eu amei. Agora vou querer retratos sempre e dei uma freada nas mil fotos da Aurora que eu postava tbm, depois das da Gisa, as minhas ficaram tão sem-graça. Essa da família de imigrantes foi ideia minha e aposto que mais gente vai querer. Direto da Alsácia Lorena, os Lucchesi Piangere desembarcando em Porto dos Casais!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Dicas para quem vai ter o primeiro bebê

por Ana Emília Cardoso

Escrevo este post para uma amiga querida que não vejo há anos e está grávida da Monique, a Michelle, minha amiga peruérrima de Curitiba.

Outro dia ela me perguntou se a Aurora mamava direito e se dormia a noite toda. Só esse assunto dá um livro... Pois bem, Mi, tenho um notícia boa e uma ruim pra ti: a boa é que os bebês dormem até 22 horas por dia. Então, se eles estiverem bem, vc vai ter muito tempo para descansar e fazer as tuas coisas desde o começo. A ruim é que este sono depende diretamente de eles estarem alimentados e felizes.

Minha primeira experiência como mãe foi meio traumática. Eu só queria amamentar a Anita de 3 em 3 horas. Ela, como consequência disso, vivia irritada. A irritação dela me estressava e a gente vivia nesse ciclo, que era cansativo para todo mundo.

Já com a Aurora eu tenho feito diferente: abriu a boca e virou a carinha pro lado, coloco para mamar. Ela é GORDA, uma BOLINHA feliz. Dorme, dorme, não chora e eu vivo tranquila, com uma bebê que quase nunca me estressa (e acaba mamando MENOS que de 3 em 3 horas, pq passa dormindo). Ah, e respondendo à sua pergunta: ela tem 40 dias e já dorme PRATICAMENTE a noite toda. Essa noite mamou às 3h30 e só acordou às 10 (eu acordei ela porque meu peito tava explodindo de leite).

A prótese de silicone não atrapalha em nada para amamentar. Quando o bebê fica muitas horas sem mamar, o peito fica muito duro e quente. A gente quase morre de calor. Eu nunca preparei o peito para amamentar, mas tem duas coisas que fazem TODA a diferença: no começo, coloque o bico do seio com a aureola na boca da criança para ela mamar direito e não te machucar E não fique trocando nunca de peito, porque o leite gordo tá no fim da mamada... então se a criança mama só um pouco em cada peito, ela só mama água e vai ficar chorando (já escrevi sobre isso aqui).

Pois é, amiga, basicamente é isso que aprendi nos últimos tempos. Você vai ver... se ela mamar direito e dormir bastante, periga vc querer até ter outro logo logo ;)

Um beijão e bom final de gravidez!