A volta às aulas é sempre tema para muito assunto, mamães empolgadas,
filhos felizes, rever antigos amigos, fazer novos, mochilinhas da moda, etc.
Mas o
assunto que eu gostaria de comentar são as viroses e a escola. Antes mesmo de o
João nascer, eu já sabia que ao completar 1 ano, ele já estaria apto a
frequentar a escola. Foi assim com a Maria e está sendo assim com o João. Dia 3
de março ele comemorou seu primeiro aniversário e, dia 5 eu comemorei sua ida à
escola. A comemoração de minha parte ainda não foi completa porque ele ainda
não ficou um turno todo sozinho, nos dois primeiros dias eu fiquei do lado de
fora da sala de aula, vigiando, babando, fotografando e auxiliando caso ele
tivesse alguma crise de choro.
No
primeiro dia, ele chorou assim q entrou por uns 10 minutos. Passado esse
primeiro baque, ele se soltou e deu seus passinhos pela sala, conferindo todas
as novidades. Entrou às 13hs e saímos às 14:30hs. Foi bem rápido, pois ele não
tinha tirado seu soninho depois do almoço, fomos pra casa e ele dormiu um longo
sono depois de um banho quentinho.
Já
no segundo dia não chorou ao entrar, mas deu umas resmungadas logo depois. Eu,
curiosa e empolgada com a presença da Maria ao lado da sala dele, pois um dos
pátios que ela brinca fica totalmente na visão do mano. A cada pulo que ela
dava no pula-pula, gritava ´´Jojolino``, ´´João``, ´´Jojô``, ´´Jozinho`` e
assim por diante, até que conversamos com ela pedindo para que ela não o
chamasse porque ele estava em fase de adaptação. Também tive que me controlar e
deixar de espiá-lo pelo vidro, pois cada vez q ele me enxergava queria voar
para os meus braços. Nesse dia ficamos até às 15hs.
Pude
ver que minha presença só estava atrapalhando, sem mim ao lado, ele trotiou o
tempo todo pela sala, em nenhum momento se mostrou indisposto ou triste. Pude
vê-lo fazer seu lanchinho, todos sentadinhos comportados e, principalmente, bem
cuidados. Quando foi 15:10hs, vi que ele começou a esfregar os olhinhos e foi
para o colo da professora. Imediatamente peguei meu carro e fui buscar meu
gordinho para ele tirar sua soneca, que essa semana foi prejudicada, por causa
da adaptação. Até que ele esteja bem adaptado prefiro busca-lo para tirar seu
soninho em casa.
Mas
o assunto eram as viroses. Pois bem, quando chegamos das férias, num domingo, a
Maria entrou em casa e começou numa espirradeira sem parar, a casa esteve
praticamente fechada durante dois meses. Da crise alérgica, para nariz
entupido, coriza e tosse foi um passo. Mesmo pesteada ela queria muito ir pra
escola, como não tinha febre, foi. Dois
dias depois, Joãozinho já estava com tosse e coriza. E o pobrezinho ainda nem
tinha pisado na escola! Ainda bem, porque eu já ia ficar de cara comigo mesma;
porque tinha que levar o guri tão cedo. Uma semana depois a Maria já estava com
febre, ainda me arrumando para leva-la numa emergência, já que era fim de
semana e a pediatra deles se encontrava de licença maternidade, o João teve uma
crise louca de tosse que chegou a vomitar em cima do pai dele de tanto que
tossiu. Bom, melhor assim, já levamos os dois para a emergência. E o Joãozinho
nem tinha pisado na escolinha ainda!!!
Saímos
da emergência como entramos, sem nenhuma receitinha de antibiótico. Odeio isso!
Um antibiótico sempre ajuda, parece que é a salvação dos problemas, mas nem
sempre o são. Pulmões limpinhos, nada de receitinha mamãe!
João
passou seu aniversário com tosse, nada podia ser feito além do Predsim. Alguns
dias depois e a Maria piorou, tinha catarros verdes que não paravam de sair e
dores de cabeça, era sinusite certo! Agora sim, tive a certeza que sairia do
Pronto Kids com uma receitinha na mão. E saí! Amoxil BD nas mãos e a certeza da
cura. Enquanto Maria segue finalizando seu tratamento com antibiótico e com a
saúde já recuperada, João ontem começou com febre. Ééééééééé, acha que é fácil
ser mãe????
Mas
agora sim, ele já tinha frequentado a escolinha durante a semana, mas se não
tivesse ido, certamente estaria na mesma situação. Sabe aquele ditado que fala ´´Se
Maomé não vai a montanha, a montanha vai até Maomé`` Pois quando se tem dois
filhos e um deles frequenta a escola, é isso mesmo que acontece, o irmão mais
velho traz o vírus pra dentro de casa. Nesse caso, prefiro que Maomé vá até a
montanha.
Uma
coisa é certa, não deixaria de levar o João para a escola por causa de viroses,
a não ser que seja uma coisa mais séria, do tipo estar sempre doente, aí eu
concordo que devemos repensar a escolinha, mas sou totalmente a favor, acho que
o ambiente da escola proporciona tantas coisas boas pra eles, interação com
outras crianças, disciplina, aprendizados diferentes que eles não teriam se
tivesses em casa em frente à TV com uma babá ou com a própria mãe, cansada e
exausta de tanto cuidar dos filhos. Acho tão bom ficar distante algumas
horinhas do dia, e busca-los cheios de histórias pra contar, receber aquele
abraço carinhoso e aquele sorriso na porta da sala de aula.
Fora
que esse ano eu quero cuidar de mim, quero tardes inteiras de estudos, pois
almejo passar em um concurso público. Não, não sou folgada, não quero me
encostar no governo, não quero trabalhar pouco e ganhar bastante, é que eu amo
demais a carreira pública, meu sonho é ficar trás de uma pilha de processos,
despachando, despachando....tipo casa de batuque, sabe?!
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