terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mãe, não me compare!


No auge dos seus sete meses, João não para mais em lugar nenhum. Por mais brinquedos diferentes que eu coloque à sua frente, ele insiste em sair do confortável canto que eu criei na sala pra ele.

Há poucos dias atrás ele começou a engatinhar e há três dias já sobe e fica de pé em todo lugar que encontre apoio. Domingo, abaixamos o estrado do berço dele e subimos a grade para uma posição mais segura. As grades já foram colocadas na escada novamente.

Como os filhos são diferentes. A Duda começou a engatinhar com 11 meses; o João com sete. Ela sempre acorda com pouco ou nada de humor; ele acorda sempre sorrindo e feliz. Ela só foi dormir a noite toda com dois anos; ele já dorme até às 6hs da manhã direto, com raras chamadinhas rápidas que são resolvidas somente com o bico. João deu baile já na primeira noite na maternidade. Maria dormiu a noite toda. Maria nunca deixou escorrer uma baba se quer de sua boca; já o João é o maior babão.

Com tantas diferenças entre irmãos de sangue e que convivem nas mesmas condições, só posso reafirmar a tese que cada bebê adquire suas habilidades dentro do seu tempo, não podemos ficar ansiosos comparando nosso filho com o do vizinho. Temos sim, que oferecer um ambiente propício para que ele se desenvolva corretamente e que o estimule a avançar e crescer de forma saudável e segura.

Outra novidade, também desta última semana foi que João começou a balbuciar palavrinhas do tipo, baba, tata, mama, nana... Coisa mais fofa, querendo falar.

E, apesar de já engatinhar, se levantar, comer feijão com arroz, carne, cacetinho e outras várias coisas, ele ainda não criou nenhum dentinho.

Se, sem dente nenhum ele já come tudo isso, imagina o que ele não vai fazer quando tiver dois dentes como aliado.

 

 O chão duro da sala é muito mais interessante.

 Meu guri aventureito.
 

domingo, 14 de outubro de 2012

A difícil arte de ensinar a dar valor

Dia 10 de outubro foi o quarto aniversário da Maria Eduarda, só então pude perceber que estou no caminho errado quando o assunto é ´´ensinar a dar valor``. Acho que essa parte da educação talvez seja uma das mais difíceis, principalmente, quando nós pais temos condições de bancar os sonhos de consumo dos nossos filhos.

Não que eu tenha condições de dar tudo o que a Maria quer, mas ela ganha muito mais do que deveria receber. 

No último aniversário, Maria recebeu muitos presentes, tantos que nem abriu todos ainda. Mas não abriu por falta de tempo, foi total desinteresse mesmo.

Antigamente (mas não tão antigo assim, até porque ela só tem quatro anos) ela brincava pelo menos dois dias com o brinquedo novo e depois jogava num canto. Dessa vez, nem uma brincadinha com cada um deles ela deu. Nem os brinquedos do Toy Story se sentiram tão rejeitados quanto os da Duda.

É certo que isso é devido ao fato de ela ganhar presentes quase sempre que pede; por outro lado, ela nunca foi de dar valor a bens materiais, sempre gostou das coisas mais simples e básicas possíveis. Agora que ela começou a se interessar por vestidos, até então sua roupa preferida era uma bermuda jeans e uma camiseta.

Por sinal, de tudo o que ela ganhou, o que ela mais gostou foram as roupas, pena que a grande maioria foi brinquedo mesmo. Quando eu era criança, roupa era tudo o que eu não queria ganhar de aniversário.

Os tempos são outros, na nossa época abrir os presentes era o máximo da felicidade. Hoje, estar com os coleguinhas e se divertir até cansar nessas casas de festa, que oferecem toda uma estrutura voltada para a diversão, é muito mais esperado do que qualquer coisa.

A Duda só queria saber que dia seria a sua festa; como seria o tema; se todos os coleguinhas iriam comparecer; se podia convidar todas as prof´s; se teria cama elástica e, etc.

E depois, que chegou em casa e abriu alguns pacotes, sentou no sofá, em frente à todos aqueles brinquedos novos e intactos, pegou seu caderno velho, um lápis e foi desenhar. Eu e o Alexandre nos olhamos pasmos, acho que nós pais temos muito que aprender com nossos filhos.


Maria, me surpreendeu esse ano, pedindo que a festa dela fosse da Angelina Balerina

 Há pouco tempo atrás ela não queria nem vestir a roupa de balé na escolinha, fazia a aula de uniforme mesmo
A minha amiga Dani, com a Alinhavando Sonhos fez a decoração que foi criada exclusivamente para a Maria.
 Além da Angelina, elas fizeram a Alice, sua melhor amiga.
 Os cupcakes eram da Misses Cupcakes, super recomendo, nunca comi nada igual!
 Nossa princesa era só alegria na sua festinha.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Será que eu arrumo uma babá?

por Ana Emília Cardoso

A vida segue, as crianças crescem e eu não consigo ficar parada. Na semana que vem tenho três (até agora) reuniões de trabalho (uma em Novo Hamburgo) e eu fico quebrando a cabeça. Claro que se trabalhasse numa empresa normal, não fosse autônoma, a Aurora já estaria na creche o dia todo, mas - gente - ela é tão tão baby, nunca tomou nem água!

Aliás, eu tentei dar suco, mas não rolou. Ela detestou. Abortei a missão por um tempo. Ontem tomou várias vacinas e nem o Alivium, que ela curtia, não vai mais. Tá traumatizada de tanta tentativa de suco!

Eu mudei a Anita de escola, para uma bilíngue. Lá, na escola nova, tem uma educação infantil ma-ra-vi-lho-sa. Mas, só depois dos 2 anos. Entonces, o que eu façooooooooooooooo?????

Tenho todo um discursinho contra babá, especialmente quando a mãe trabalha em casa, mas eu simplesmente não consigo fazer tudo com ela. Olha que até na aula de pilates comigo ela foi na terça, mas tudo-tudo-tudo não dá.

Visitei algumas escolinhas esta semana. Além de caríssimas, ela só pode ir depois de um ano. O que eu faço até lá? Tive uma experiência horrível com uma babá que eu contratei quando ela nasceu, mas acho que preciso pensar num plano B. Porque vó por perto que é bom, necatipibiriba.