domingo, 23 de setembro de 2012

Volta às aulas - talvez um pouquinho atrasado :-)

Quando é verão na Europa (do Norte, onde eu moro), a gente fica desesperado, mas adora. Dá pra sair de férias, ver o mar, o sol às vezes, curtir uma temperatura acima dos 10 graus.... Mas porque o verão é um acontecimento raro, as férias são muito longas, indo do final de junho ao final de agosto. Pra quem trabalha é um problema: o que fazer com os filhos em casa?

Meu problema de ter filho em casa nas longas férias sempre foi resolvido de uma maneira conveniente: o Pe ia todo julho para a casa do pai, por um mês. Depois que a Alexia nasceu, tivemos o primeiro ano com a Babá Isa em casa (eu já de volta ao trabalho), e depois aqui em Lux ela ficava na creche, que só fecha umas duas semaninhas por ano. Com isso, eu sempre pude trabalhar sem problemas e, quando decidia viajar para algum lugar, levava um dos dois - ou os dois - comigo, e pronto.

Mas agora tudo mudou (eu adoro mudanças e a minha vida é cheia delas, mas eu vou ficando mais velha e perdendo minha capacidade de me adaptar a elas  - vocês também?). Bem, o que acontece é que agora a A. começou a escola de verdade.... E com isso um monte de problemas de logística e tempo.

Tudo começou há três semanas, quando ela foi para a adaptação. Saída da creche, ela encontrou um ambiente totalmente novo, numa escola beeeem maior (é a mesma do Pe e vai até o ultimo ano da high school). A classe tem 18 alunos e 3 professores. Na primeira semana a escola só foi até o meio-dia, o que me criou um problemão: como ir busca-la? Já usei todas as minhas férias do ano, e justo naquela semana tive que viajar a trabalho por dois dias. Meu marido também não podia ficar saindo todo meio-dia... Então a solução encontrada foi escalar todas as minhas amigas para busca-la na escola e ficar com ela até as 15hs, quando a minha babá chega em casa. Pobrezinha! Primeira semana na escola e a coitadinha nunca sabia que rosto iria espera-la na saída. Juro que foi super traumático (mais pra mim do que pra ela, suspeito).

Na semana seguinte a escola voltou ao horário normal, das 8:20 as 15:20. Só que as quartas-feiras a escola acaba às 12:20, e nisso eu tive que inscreve-la para o "after school care". Tem uma mulher que fica cuidando das crianças na escola mesmo, elas brincam, comem o almoço (que eu tenho que mandar na lancheira, de casa, e na primeira semana esqueci, e foi um deus nos acuda) e esperam até o horário que os pais definirem. No meu caso até as 15:20, porque aí a babá vai busca-la, e traz ela e o Pe para casa.

Até aí tudo bem, se não fosse outro problema. Entre agora até o final de junho 2013 - quando entra em férias de novo - a escola terá 35 dias sem aula!!! Isso porque na Europa as escolas funcionam por trimestre. No meio e no final de cada trimestre as crianças tem uma semaninha de férias, e mais duas semanas na época do Natal e da Páscoa. É muito complicado. Se vc trabalha, como é que consegue tirar 37 dias de férias mais 60 dias no verão para ficar com seus filhos em casa? E se vc não tem avós por perto, como faz? Juro, é um inferno de complicado. Quem sofre? A carreira da mãe, né? Se vc não trabalha todos os seus problemas estão resolvidos nesse aspecto.

Existem soluções, como clubinhos de verão/esporte, pagar uma babá, despachar para os avós, etc. Eu ainda estou vendo qual será a minha saída para os 97 (!!!) dias de ferias da A. Com o Pe não há problema: aos 13, quase 14, ele pode ficar sozinho em casa na boa (e normalmente eu o mando para clubinhos de esportes), mas com a pequenina eu tenho um desafio absurdo para resolver ao longo desse ano. Depois conto para vocês a solução.

E boa volta às aulas!!


sábado, 22 de setembro de 2012

Não chora mamãe, é só o desmame

O dia ´´D`` chegou, o dia derradeiro, o dia do desmame. Sexta-feira, dia 21 de setembro, início da primavera, foi o último dia que o João mamou. Sábado, o dia todo tentei amamentá-lo, sem sucesso. Minha última cartada seria à noite. Ele acordou à meia noite e ofereci o peito como de costume, mas ele chorava e se jogava para trás, sinalizando que não queria mesmo.

Meu marido até duvidou, ´´deixa eu ver Cris``, ´´tenta de novo, vai tenta...``Até que me vi esfregando os peitos na cara do João, isso não tá certo! Nos convencemos de que não tinha mais jeito.

Mas nada de drama; só uma constatação. Não há porque dramatizar. Claro, que dá um pouquinho de tristeza pela rejeição, mas é uma coisa natural. Também estava preparada, pois há uma semana que ele só mamava à noite, entre uma acordada e outra durante a madrugada, pois quando estava acordado e bem consciente de suas vontades, já vinha demonstrando desinteresse.

Foi assim, em uma semana, tudo mudou.

Mas nem por isso, hoje é dia de tristeza. Afinal, foi ele quem tomou a decisão de parar; é bem mais difícil pra mãe ter que dizer, ´´hoje chega!``

Por isso hoje, também é dia de alegria, de bebemorar, de dizer ´´eu estou livre!``, de dar adeus aos sutiãs de amamentação, de voltar a usar a blusa que mais combina com o meu estilo e não a mais fácil de abrir para amamentar.

Hoje é dia de dizer ´´MISSÃO CUMPRIDA``, eu fiz a minha parte, e estou feliz por ter tido o prazer de amamentar meus dois filhos, um mais, outro menos; respeitando o tempo de cada um. Agora é bola pra frente!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Quando o bebê só quer dormir de bruços

João agora só quer saber de dormir de bruços. Mês passado, na consulta com a pediatra, comentei sobre essa preferência que o João tem desde o 5º mês de vida, e ela me alertou que eu deveria desvirá-lo sempre que visse, principalmente porque naquela época ele ainda não conseguia se desvirar sozinho. Mas isso é coisa do passado.
Hoje, João vira e desvira com muita facilidade. Mas até que eles aprendam a se desvirar sozinhos, temos que seguir a recomendação dos pediatras que é dormir de barriga para cima, para evitar sufocamentos.
Antes de ele aprender a se desvirar, já tinha tirado os protetores de berço, que também não são recomendados pelo mesmo motivo. Notei que, várias vezes durante a madrugada, ele acabou acordando por tentar se virar ou desvirar, mas era impedido pelo protetor de berço. Peguei também ele algumas vezes com a cara enterrada num deles.
Protetores de berço são muito lindinhos, deixam a cama do bebê com outra cara. No meu caso não abri mão de ter protetores, usei com a Maria Eduarda e com o João, nos dois casos só parei de usar quando eles começaram a se mexer e rolar pela cama. Não só pelo fato de ser perigoso, mas também porque dá mais mobilidade nas piruetas noturnas. O João começou a dormir muito melhor depois que seu berço ficou mais amplo e seguro. Pode dar seus giros e rolar à vontade, seu sono só é interrompido quando está com fome mesmo, e não mais por estar brigando com algum protetor de berço.
Agora os protetores de berço vão ter outra utilidade, formar barreiras para o João não se machucar com as mini quedas quando está sentado. Ele já senta e fica apoiado sozinho, mas quando tenta pegar algum brinquedo ou objeto mais longe do seu alcance; cai, pois não adquiriu equilíbrio suficiente. Mas ele já começou a perceber que pode se apoiar com as mãos, ele está tentando, apesar de que também não tem força para aguentar o seu peso.  Essa fase são de muitas descobertas e aprendizados, e o meu gurizinho está encantado com tudo ao seu redor.
Abaixo, a preferência do João.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Máscaras

Por Caroline Bittencourt

 O Lucca, quase completando 11 anos, anda com uma certa obsessão por máscaras. Quer fazer máscaras, comprar máscaras, pesquisar sobre máscaras. E não pense que são máscaras de super-heróis ou coisas engraçadinhas. Não, são máscaras horripilantes. #tenso
 
Não é porque é meu filho, mas é bonito o guri. Carinha de anjo, cachinhos no cabelo, mas volta e meia tenho levado sustos dentro de casa com uma cara de monstro sobre aquele corpinho que eu tanto gosto de apertar.
 
Uma das bandas preferidas dele é o Slipknot, uns caras que tocam rock mega ultra pesado usando (adivinha?!) máscaras. Sente a fofura: 

 Quando tocaram no Rock in Rio no começo deste ano, todo mundo comentando nas redes sociais que pareciam os enviados pelo demo em cima do palco, e o guri lá, curtindo horrores, já conhecia todas as músicas, sabia a biografia de cada um dos membros. Eu mereço!
 
Well, esses dias encontrei uma mochilinha da Adidas, daquelas tipo saco, bem simples, que ele tem há um tempão, com uns furos esquisitos. Primeiro pensei que tivesse rasgado sem querer, mas logo identifiquei olhos, nariz e boca. Pois é, a mochila virou máscara!
 
Um saco pardo que surgiu sei lá de onde, uma cartolina preta comprada por ele na papelaria do colégio e trazida com todo o cuidado pra casa, uma touca ninja ganhada do vô... tudo isso integra o acervo do mascarado.
 
Semana passada ele tinha uma festa à fantasia pra ir. “Mãeeeeee, compra uma máscara?!”. Fui sozinha na loja. Uma parede inteira de carinhas assustadoras:
 
 Ele em casa, mandando os links preferidos encontrados no site da loja http://www.glowfestas.com.br/nova_versao/site/empresa.php) e eu procurando uma por uma. “Não, moça, o diabo que ele quer só tem dois dentes”.
 
No fim das contas, escolheu uma simplesinha, de bandido, coisa básica. Deve ser influência do GTA, o jogo de videogame em que o jogador é um ladrão de carros que mata e estupra. Ufa, pelo menos não foi o demônio em carne, fogo e chifres!
Mascarado lindo da mamãe! <3

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O milagre de uma teta só

Estava pensando se escrevia ou não este post, afinal de contas vou confessar que estou com um peitão e outro peitinho. Essa diferença de tamanho é algo passageiro, assim eu espero, é que o João está mamando em um peito somente.
Começou há dois meses quando eu notei que ele gostava de mamar mais de um lado. Eu penso que o peito esquerdo sempre produziu mais leite, sempre observei ele maior, então comecei a oferecer cada vez mais esse peito, até que o direito foi esquecido e abandonado e passou a ser apenas um enfeite para o João olhar enquanto mama o outro.
Mas o milagre da teta só é possível porque ela tem o apoio de duas mamadeiras de 120ml que fazem o complemento para saciar a fome do João e, claro, as papinhas estão ajudando muito também.
Eu que pensei que iria amamenta-lo somente até os seis meses, não penso em parar, com uma tetinha só vou seguir oferecendo os anticorpos e nutrientes que só o leite materno tem. Não me sinto presa amamentando como aconteceu com a Duda, que só queria peito e mamou até 1 ano e alguns dias, ela não gostava de outro leite, tentei todos, até que minha última tentativa foi como leite de soja Ades com sabor. Ela adorou e segue tomando até agora.
Com o João, não houve dificuldade em introduzir outro leite, ele aceita super bem, troquei de marcas pra ver qual ele gostava mais, e hoje, seu complemento é com o Aptamil 2.
Aqui em casa a harmonia impera, João com seu peitão, e o papai com seu peitinho. Tá todo mundo feliz e contente. O Alexandre está se sentindo um pouco prejudicado, mas antes um peitinho na mão do que dois peitões amamentando.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O corte de cabelo da Anita


por Ana Emília Cardoso

Lá vou eu falar de cabelo novamente. Não, não sou obcecada, mas lê só o que me aconteceu. Na semana passada, a Anita me pediu pra podar as madeixas. Como o salão (os institutos com dizem as senhoras finas da cidade) de pequenos vive fechado, marquei hora no meu mesmo, afinal ela já uma mocinha de 7 anos que faz as unhas quase que semanalmente lá, com pelicas e caviares. Ou seja, já é habitué.

Chegamos cedo, eu cumprimentei a cabeleireira, chamei a Anita pra conversar com ela e fiquei de papo com as manicures. Eu sou esse tipinho de gente que fica fazendo gracinha com todo mundo no salão. Quando voltei pra saber o que elas tinham decidido sobre o cabelo, a Priscila (não lembro direito o nome dela) me perguntou se eu não queria fazer UMAS MECHAS no cabelo da Anita, disse que tinha um DESCOLORANTE para CRIANÇAS.

Gente do céu, eu quase desmaiei. Achei aquilo um absurdo. Imagina um garotinha de SETE anos, com os cabelos castanhos mais brilhantes e macios do MUNDO, e a mulher, com cabelos com características capilares exatamente opostas às da minha filha, querendo INTOXICAR e PINTAR o cabelo da minha fofinha!

Só não montei num porco, porque não é de meu feitio. Passei um sermãozinho light na cabeleireira e deixei ela cortar o cabelo chanel (se não ía rolar uma choradeira, além da frustração de não poder pintar). A lição que ficou pra mim foi a seguinte: lugar de criança cortar o cabelo é o cabeleireiro infantil mesmo. Ou a própria casa... estou fazendo várias podas no cabelo da Aurora. Nada muito radical, mas tirei o moicano, aparei os cabelos isolados que crescem por cima das orelhas e tirei as pontas escuras do cabelos bicolores. Não é que a danadinha tá ficando com os cabelinhos cor de fogo?

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

É de banheira que eles gostam

Falar para a Duda tomar banho de chuveiro é motivo para choradeira certo. Até hoje, ela só toma banho na banheira, foram raras as vezes que ela teve coragem para deixar a água cair do chuveiro direto na sua cabeça. Não sei o porquê, já mudamos a pressão da ducha pensando que pudesse estar muito forte, mas não adiantou, a Duda parece que vai se afogar quando toma banho de chuveiro, faz o maior drama. Nas vezes que ela tomou, no final até acabou gostando mas nunca o suficiente para querer tomar de novo.
Por isso, ando descadeirada, imaginem quase quatro anos dando banho abaixada, lavando as longas medeixas da Maria? Enxaguar o condicionador então? São várias canecas e mesmo assim nunca fica bem enxaguado.
Já me conformei. Tanto que na praia, o banheiro das crianças vai ter a banheira, item indispensável que vai me ajudar bastante na hora de dar banho na Maria e no João. Já estou fazendo planos de quando voltarmos da beira da praia, colocar os dois juntos dentro da banheira, vai me facilitar muito.
Estive pesquisando em diversas lojas, pois tenho que instalar no apartamento da praia. A dica é a Casa das Banheiras, que fica na Voluntários da Pátria, nº 2210, eles trabalham com todos os tipos e tamanhos de banheiras, tem banheiras de até um metro, para banheiros mais compactos, que também pode ser usada como um mini ofurô. Então, não tem desculpa que o banheiro é pequeno, na Casa das banheiras você vai encontrar uma que encaixe no seu espaço.
Para o banheiro das crianças, dei preferência por um modelo sem hidromassagem, porque acho desnecessário, paguei exatamente a metade do preço de outras lojas, e o frete até à praia de R$ 50,00, não paga nem a gasolina de ida e volta. Vale muito à pena pesquisar.
Mas uma coisa estava me preocupando: o João vai estar com 10 meses, ele ainda estará adquirindo força e equilíbrio, deixar os dois na banheira pode ser perigoso, a Maria é arteira, o João sem noção do perigo. Deus me livre, só de pensar!
Ocorre que ontem, no aniversário de um colega da Maria, conversava com uma mãe e ela me comentou de uma cadeirinha para banho, só que ela não soube me dizer o nome. Fui procurar no Google e encontrei. Trata-se de um assento que possui quatro ventosas que grudam na banheira, e o bebê fica bem sentadinho e seguro, claro que não tão seguro que você possa deixa-lo sozinho. Eu amei, já encomendei o do João. O assento para banho é da marca Dream Baby, é indicado para bebês que já saibam sentar, comprei o do João no site www.amaramar.com.br e custa R$ 92,99; tem também no site www.planetadobebe.com.br, mas custa mais caro, neste último site também encontrei uma outra cadeirinha para banho mas para bebês que ainda não conseguem sentar, também achei bem interessante porque ela ainda é de balanço, da marca Summer.
Olha que bacana o assento de banho, os das fotos são da Dream Baby, mas vi que existem outras marcas similares. Só não consegui postar a foto da cadeirinha da Summer para bebês com menos de 6 meses, que também é um amor e tem nas cores rosa e azul.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A tal privacidade

Por Caroline Bittencourt

Eu juro que queria ser mais assídua por aqui. As pessoas me cobram, eu me cobro. Assunto não falta, muita coisa renderia posts interessantes.

O problema é outro: deixo de transformar a rotina em textos porque meus rebentos me policiam. Se dependesse deles, eu teria que submeter tudo à aprovação prévia dos envolvidos antes de publicar. Aliás, o mesmo acontece em relação a fotos no facebook, eles sempre reclamam (“to com cara de sono/louco(a)/idiota”, “olha meu nariz/cabelo/roupa” etc) e dizem que eu não perguntei SE PODIA. Como assim? Desde quando filho determina o que a mãe pode ou deixa de poder?

Eis o X da questão: a privacidade dos filhos. Chega um momento em que os pais deixam de poder expor o que bem entendem em relação à vida dos pimpolhos. Aliás, referir-se a eles como pimpolhos, pitocos, filhotes e afins já passa a ser um problema, um micão (ops, falar “mico” também é mico).

Bons tempos aqueles em que era possível contar pra todo mundo cada detalhezinho, mostrar milhões de fotos, debater publicamente sobre o hábitos alimentares e intestinais, as frases engraçadas, as perguntas desconcertantes, as descobertas diárias...

Quando os meus eram pequenos, não existiam redes sociais (a Mari nasceu em 94, na era pré-internet; o Lucca nasceu em 2001, o Orkut em 2004), então a exposição tinha proporções mais modestas. Eu carregava álbuns de fotos na bolsa pra mostrar a quem encontrasse e parava por aí.

Minhas colegas de blog têm filhos pequenos que nem sonham que suas vidinhas estão sendo contadas por aqui. Meu conselho é: contem tudo que puderem enquanto dá, gurias, porque Anita, Aurora, Duda, João, Betina, Nassif, Pedro e Alexia um dia chegarão por trás de vocês no computador dizendo o que o Lucca acabou de me dizer: “Manhê, o que tu ta escrevendo aí no blog? Deixa eu ler antes, hein!”

Hoje é dia de festa, bebê!!!

Hoje é dia de festa aqui em casa, meu gordo completa seis meses de vida. Foram seis meses de muitas alegrias, acontecimentos marcantes, conhecimentos, descobertas...enfim, só posso agradecer por ter um filho tão especial, guerreiro, alegre e apaixonante como o João.
Nunca fui de comemorar mesversários, mas o João merece uma comemoração especial no dia de hoje, nosso gurizinho sofreu um grave acidente com apenas 2 meses de idade, caiu da cadeirinha e teve traumatismo craniano, tendo que ficar cinco dias internado na UTI, ele foi muito mais que um guerreiro, foi um exemplo de vida pra muita gente, foi ele quem me deu forças e me manteve erguida nos piores dias de nossas vidas.
Foi ele quem me fez acreditar que a união e os pensamentos positivos fazem muita diferença. Nunca recebi tanto apoio, orações e mensagens de pessoas que eu jamais imaginei que pudessem ser tão solidárias e amigas num momento tão difícil. Aprendi como uma simples mensagem carinhosa faz uma diferença tão grande quando passamos por uma dificuldade.
Eu que sou católica, mas nunca fui de frequentar a igreja, agora pelo menos uma vez por mês vou à missa ouvir a palavra de Deus e agradecer por ele ter estado ao lado do meu filho no momento que ele mais precisava, por não ter permitido que acontecesse o pior.
Depois do acidente, nosso bebê mudou da água para o vinho, ele que sempre foi muito irritado e impaciente, depois que saiu do hospital desandou a dar sorrisos e melhorou consideravelmente sua impaciência.
O João, hoje, é super tranquilo, quase nunca chora, não tem crises histéricas na madrugada como a Maria tinha. Mama no peito, mas também gosta da sua mamadeirinha. Com ele não tem tempo ruim, o que tiver está bom. Nesses seis meses pude notar que a personalidade dele é bem mais tranquila que a da irmã, ele é meu anjinho, sorridente como ele é, encanta a todos.
Há exatamente um mês atrás ele comeu sua primeira papinha de frutas, e há uns dez dias vem comendo papinha de legumes, sem carne. Mas hoje, estou preparando um almocinho muito especial pra ele. Deixei o feijão de molho desde ontem à noite, porque dizem que libera os gazes do feijão e não dá dor de barriga. Hoje é dia de feijão com moranga! E mais à noite, quando o papai e a mana estiverem em casa, vamos comemorar esses seis meses com um bolo que eu mesma vou preparar. Hoje é dia de festa, bebê!!!