segunda-feira, 11 de março de 2013

Escolinha x Viroses


 A volta às aulas é sempre tema para muito assunto, mamães empolgadas, filhos felizes, rever  antigos amigos, fazer novos, mochilinhas da moda, etc.

Mas o assunto que eu gostaria de comentar são as viroses e a escola. Antes mesmo de o João nascer, eu já sabia que ao completar 1 ano, ele já estaria apto a frequentar a escola. Foi assim com a Maria e está sendo assim com o João. Dia 3 de março ele comemorou seu primeiro aniversário e, dia 5 eu comemorei sua ida à escola. A comemoração de minha parte ainda não foi completa porque ele ainda não ficou um turno todo sozinho, nos dois primeiros dias eu fiquei do lado de fora da sala de aula, vigiando, babando, fotografando e auxiliando caso ele tivesse alguma crise de choro.

No primeiro dia, ele chorou assim q entrou por uns 10 minutos. Passado esse primeiro baque, ele se soltou e deu seus passinhos pela sala, conferindo todas as novidades. Entrou às 13hs e saímos às 14:30hs. Foi bem rápido, pois ele não tinha tirado seu soninho depois do almoço, fomos pra casa e ele dormiu um longo sono depois de um banho quentinho.

Já no segundo dia não chorou ao entrar, mas deu umas resmungadas logo depois. Eu, curiosa e empolgada com a presença da Maria ao lado da sala dele, pois um dos pátios que ela brinca fica totalmente na visão do mano. A cada pulo que ela dava no pula-pula, gritava ´´Jojolino``, ´´João``, ´´Jojô``, ´´Jozinho`` e assim por diante, até que conversamos com ela pedindo para que ela não o chamasse porque ele estava em fase de adaptação. Também tive que me controlar e deixar de espiá-lo pelo vidro, pois cada vez q ele me enxergava queria voar para os meus braços. Nesse dia ficamos até às 15hs.

 No terceiro dia, resolvi deixa-lo na escola para ver como ele se portava. Como moro a poucas quadras, qualquer coisa elas me chamariam. Mas isso não seria necessário, assim que pisei dentro de casa me plantei em frente ao computador e fiquei observando ele pelas câmeras (escola com câmeras é tudo de bom, principalmente nos primeiros dias em que gostaríamos de ser mosquinhas para saber o que se passa enquanto estamos longe).

Pude ver que minha presença só estava atrapalhando, sem mim ao lado, ele trotiou o tempo todo pela sala, em nenhum momento se mostrou indisposto ou triste. Pude vê-lo fazer seu lanchinho, todos sentadinhos comportados e, principalmente, bem cuidados. Quando foi 15:10hs, vi que ele começou a esfregar os olhinhos e foi para o colo da professora. Imediatamente peguei meu carro e fui buscar meu gordinho para ele tirar sua soneca, que essa semana foi prejudicada, por causa da adaptação. Até que ele esteja bem adaptado prefiro busca-lo para tirar seu soninho em casa.
 
Mas o assunto eram as viroses. Pois bem, quando chegamos das férias, num domingo, a Maria entrou em casa e começou numa espirradeira sem parar, a casa esteve praticamente fechada durante dois meses. Da crise alérgica, para nariz entupido, coriza e tosse foi um passo. Mesmo pesteada ela queria muito ir pra escola, como não tinha febre, foi.  Dois dias depois, Joãozinho já estava com tosse e coriza. E o pobrezinho ainda nem tinha pisado na escola! Ainda bem, porque eu já ia ficar de cara comigo mesma; porque tinha que levar o guri tão cedo. Uma semana depois a Maria já estava com febre, ainda me arrumando para leva-la numa emergência, já que era fim de semana e a pediatra deles se encontrava de licença maternidade, o João teve uma crise louca de tosse que chegou a vomitar em cima do pai dele de tanto que tossiu. Bom, melhor assim, já levamos os dois para a emergência. E o Joãozinho nem tinha pisado na escolinha ainda!!!
 
Saímos da emergência como entramos, sem nenhuma receitinha de antibiótico. Odeio isso! Um antibiótico sempre ajuda, parece que é a salvação dos problemas, mas nem sempre o são. Pulmões limpinhos, nada de receitinha mamãe!

João passou seu aniversário com tosse, nada podia ser feito além do Predsim. Alguns dias depois e a Maria piorou, tinha catarros verdes que não paravam de sair e dores de cabeça, era sinusite certo! Agora sim, tive a certeza que sairia do Pronto Kids com uma receitinha na mão. E saí! Amoxil BD nas mãos e a certeza da cura. Enquanto Maria segue finalizando seu tratamento com antibiótico e com a saúde já recuperada, João ontem começou com febre. Ééééééééé, acha que é fácil ser mãe????

Mas agora sim, ele já tinha frequentado a escolinha durante a semana, mas se não tivesse ido, certamente estaria na mesma situação. Sabe aquele ditado que fala ´´Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai até Maomé`` Pois quando se tem dois filhos e um deles frequenta a escola, é isso mesmo que acontece, o irmão mais velho traz o vírus pra dentro de casa. Nesse caso, prefiro que Maomé vá até a montanha.

Uma coisa é certa, não deixaria de levar o João para a escola por causa de viroses, a não ser que seja uma coisa mais séria, do tipo estar sempre doente, aí eu concordo que devemos repensar a escolinha, mas sou totalmente a favor, acho que o ambiente da escola proporciona tantas coisas boas pra eles, interação com outras crianças, disciplina, aprendizados diferentes que eles não teriam se tivesses em casa em frente à TV com uma babá ou com a própria mãe, cansada e exausta de tanto cuidar dos filhos. Acho tão bom ficar distante algumas horinhas do dia, e busca-los cheios de histórias pra contar, receber aquele abraço carinhoso e aquele sorriso na porta da sala de aula.

Fora que esse ano eu quero cuidar de mim, quero tardes inteiras de estudos, pois almejo passar em um concurso público. Não, não sou folgada, não quero me encostar no governo, não quero trabalhar pouco e ganhar bastante, é que eu amo demais a carreira pública, meu sonho é ficar trás de uma pilha de processos, despachando, despachando....tipo casa de batuque, sabe?!

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